Epilenil 500mg 50 Comprimidos

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Descrição completa do produto

Registro MS : 1097400460112

Código de barras : 7896112430063

Princípio ativo : ACIDO VALPROICO

Fabricante : BIOLAB SANUS

Bula do produto

Epilenil®
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Cápsula Gelatinosa Mole
250 mg
ácido valproico
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Epilenil®
ácido valproico
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
APRESENTAÇÃO
Cápsulas 250 mg: embalagem com 25 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
ácido valproico .................................................................................................................................... 250 mg
Excipientes: óleo de milho, óleo de rícino 40 polioxil hidrogenado, gelatina, glicerol, água purificada,
metilparabeno, propilparabeno, dióxido de titânio, corante amarelo e corante vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Epilepsia: EPILENIL
®
é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento
de pacientes adultos e crianças acima de 10 anos com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma
isolada ou em associação com outros tipos de crises. Também é indicado isoladamente ou em combinação
a outros medicamentos no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e
crianças acima de 10 anos, e como terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de
múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O ácido valproico é a substância ativa do EPILENIL
®
que se dissocia em íon valproato no trato
gastrointestinal.
O tratamento com EPILENIL
®
, em alguns casos, pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de
tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico
dará a orientação no seu caso.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
EPILENIL®
é contraindicado para menores de 10 anos de idade.
EPILENIL
®
é contraindicado para uso por pacientes com:
• Conhecida hipersensibilidade ao ácido valproico ou aos demais componentes da fórmula;
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
• Conhecida Síndrome de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a
Síndrome;
• Doença no fígado ou disfunção no fígado significativa;
• Distúrbios do ciclo da ureia (DCU) – desordem genética rara que pode resultar em acúmulo de amônia no
sangue;
• Porfiria – distúrbio genético raro que afeta parte da hemoglobina do sangue.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais: recomenda-se fazer a contagem de plaquetas e realização de testes de coagulação antes de iniciar
o tratamento, periodicamente e depois, pois pode haver alteração nas plaquetas e coagulação sanguínea. O
aparecimento de hemorragia, manchas roxas ou desordem na capacidade natural de coagulação do paciente
são indicativos para a redução da dose ou interrupção da terapia.
EPILENIL
®
pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente.
Hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) / Disfunção hepática: houve casos fatais de insuficiência do
fígado em pacientes recebendo ácido valproico, usualmente durante os primeiros seis meses de tratamento.
Deve-se ter muito cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de
doença no fígado. Toxicidade no fígado grave ou fatal pode ser precedida por sintomas não específicos,
como mal-estar, fraqueza, estado de apatia, inchaço facial, falta de apetite e vômito. Pacientes em uso de
múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas, com doença
convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica podem ter um risco
particular de desenvolver toxicidade no fígado. A experiência em epilepsia tem indicado que a incidência
de hepatotoxicidade fatal diminui consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais velhos. O
medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado significativa,
suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção do fígado progrediu apesar da descontinuação do
medicamento. Na presença destes sintomas, o médico deve ser imediatamente procurado.
Pancreatite (inflamação do pâncreas): pacientes e responsáveis devem estar cientes que dor abdominal,
enjoo, vômito e/ou falta de apetite, podem ser sintomas de pancreatite. Na presença destes sintomas, devese procurar o médico imediatamente, pois casos de pancreatite envolvendo risco à vida foram relatados
tanto em crianças como em adultos que receberam ácido valproico. Alguns casos ocorreram logo após o
início do uso, e outros após vários anos de uso. Houve casos nos quais a pancreatite recorreu após nova
tentativa com ácido valproico.
Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrial: insuficiência hepática aguda induzida por
valproato e mortes relacionadas à doença hepática têm sido reportadas em pacientes com síndrome
neurometabólica hereditária causada por mutação no gene da DNA polimerase γ (POLG, ou seja, Síndrome
de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa maior do que aqueles sem esta síndrome.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas
sugestivos de uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado a encefalopatia inexplicável,
epilepsia refratária (focal, mioclônica), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no
desenvolvimento, regressão psicomotora, neuropatia sensomotora axonal, miopatia, ataxia cerebelar,
oftalmoplegia, ou migrânea complicada com aura occipital. O teste para mutação de POLG deve ser
realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa desordem.
Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o ácido
valproico deve ser usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho
de pacientes deve ser monitorado durante o tratamento com ácido valproico para desenvolvimento de lesão
hepática aguda com avaliação clínica regular e monitoramento dos testes de função hepática.
Comportamento e ideação suicida: pacientes tratados com ácido valproico devem ser monitorados para
emergências ou piora da depressão, pensamentos sobre automutilação, comportamento ou pensamentos
suicidas e/ou qualquer mudança incomum de humor ou comportamento. Ideação suicida pode ser uma
manifestação de transtornos psiquiátricos preexistentes e pode persistir até que ocorra remissão significante
dos sintomas. Existem relatos de aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas nestes
pacientes. Este risco foi observado logo uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os
antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. A supervisão de
pacientes de alto risco deve acontecer durante a terapia medicamentosa inicial. Comportamentos suspeitos
devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: o uso concomitante de INN com antibióticos
carbapenêmicos não é recomendado.
Trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue): a trombocitopenia pode estar
relacionada à dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá ser considerado
pelo seu médico contra a possibilidade de maior incidência de eventos adversos.
Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo): foi relatado o excesso de amônia em associação
com a terapia com ácido valproico e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado normais.
Pacientes que desenvolverem sinais ou sintomas de alteração das funções do cérebro por aumento de
amônia no sangue inexplicável, estado de apatia, vômito e mudanças no status mental durante o tratamento
com EPILENIL
®
devem ser tratados imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado.
Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia (queda de
temperatura do corpo abaixo do normal). Se a amônia estiver elevada, o tratamento deve ser descontinuado.
Elevações sem sintomas de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento
intensivo dos níveis de amônia no plasma pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação do
tratamento deve ser considerada.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Distúrbios do ciclo da ureia (DCU): foi relatada encefalopatia hiperamonêmica (alteração das funções do
cérebro por aumento de amônia no sangue), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com ácido
valproico em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia.
Hipotermia (queda da temperatura central do corpo para menos de 35ºC): tem sido relatada associada
à terapia com ácido valproico, em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também
pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato e valproato em conjunto, após o início do tratamento com
topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do
tratamento em pacientes que desenvolverem hipotermia, a qual pode se manifestar por uma variedade de
anormalidades clínicas incluindo letargia (estado de apatia), confusão, coma e alterações significativas em
outros sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório.
Atrofia Cerebral/Cerebelar: houve relatos pós-comercialização de atrofia (reversível e irreversível)
cerebral e cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon valproato.
Em alguns casos, porém, a recuperação foi acompanhada por sequelas permanentes. Foi observado prejuízo
psicomotor e atraso no desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia
cerebral decorrente da exposição ao valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e
cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado
nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais de atrofia cerebral.
Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos: foram raramente relatadas após o início da terapia
com o ácido valproico em adultos e crianças. Os pacientes tipicamente, mas não exclusivamente,
apresentaram febre e reações de sensibilidade na pele, com envolvimento de outros órgãos do corpo. Outras
manifestações associadas podem incluir aumento dos gânglios, inflamação do fígado (hepatite),
anormalidade de testes de função do fígado, anormalidades no sangue, coceira, inflamação nos rins,
diminuição do volume de urina, síndrome hepatorrenal (envolvendo o fígado e os rins), dor nas articulações
e fraqueza. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais e sintomas de outros órgãos não
relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o ácido valproico deve ser interrompido
e um tratamento alternativo ser iniciado pelo médico.
Este medicamento contém propilparabeno E216 e metilparabeno E218 que podem causar reações
alérgicas (possivelmente retardadas).
Agravamento das convulsões: assim como outras drogas antiepilépticas, alguns pacientes ao invés de
apresentar uma melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e
severidade do quadro convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos
de convulsões com valproato. Em caso de agravamento das convulsões, aconselha-se consultar o seu
médico imediatamente.
Aumento do risco de câncer: não é conhecido até o momento.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Aumento do risco de mutações: houve algumas evidências de que a frequência de aberrações
cromossômicas poderia estar associada com epilepsia.
Fertilidade: a administração de ácido valproico pode afetar a fertilidade em homens. Foram relatados casos
que indicam que as disfunções relacionadas à fertilidade são reversíveis após a descontinuação do
tratamento. Amenorreia (ausência de menstruação), ovários policísticos e níveis de testosterona elevados
foram relatados em mulheres.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em idosos: uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos relatou ferimentos acidentais,
infecção, dor, sonolência e tremor. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam
de doenças preexistentes e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes.
Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do
consumo de líquidos e alimentos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou
descontinuação do medicamento devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou
alimentos e em pacientes com sonolência excessiva.
Uso em crianças: a experiência com crianças com idade inferior a dois anos têm um aumento de risco
considerável de desenvolvimento de toxicidade no fígado fatal e esse risco diminui progressivamente em
pacientes mais velhos. Em pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de
terem uma doença mitocondrial hereditária, ácido valproico só deve ser usado após a falha de outros
anticonvulsivantes.
Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes: o ácido valproico tem
um alto potencial de induzir doenças congênitas e crianças expostas ao produto durante a gravidez têm um
alto risco de malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso.
Verificou-se que o valproato atravessa a barreira placentária tanto em espécies animais como em humanos.
Seu médico deve assegurar que:
• As circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a
paciente na discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que
ela esteja ciente dos riscos e medidas necessárias para redução dos riscos;
• O potencial de gravidez seja avaliado para todas as pacientes do sexo feminino;
• A paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de doenças congênitas e distúrbios no
desenvolvimento do sistema nervoso em crianças expostas ao produto durante a gravidez;
• A paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez antes do início do
tratamento e durante o tratamento, conforme necessidade;
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
• A paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja
capaz de manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o
tratamento com ácido valproico;
• A paciente tenha entendido a necessidade de visitas regulares (pelo menos anualmente) do tratamento
pelo médico especialista em epilepsia;
• A paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para
fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção e antes de
interromper os métodos contraceptivos;
• A paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de ácido
valproico e a necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida.
Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que
o médico considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez.
Crianças e adolescentes do sexo feminino:
• O médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a
necessidade de informá-lo assim que a paciente utilizando ácido valproico fique menstruada pela
primeira vez (menarca);
• O médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado
pela primeira vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de doenças congênitas e distúrbios
no desenvolvimento do sistema nervoso, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas
ao ácido valproico em ambiente intrauterino;
• Para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com
ácido valproico e considerar alternativas para o tratamento. Caso o ácido valproico seja o único
tratamento adequado, a necessidade de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras
medidas anteriormente descritas devem ser discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O
médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa
apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.
A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com EPILENIL®
Contracepção: mulheres em idade fértil que estejam utilizando ácido valproico devem utilizar métodos
contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem
estar providas de informações completas quanto à prevenção a gravidez e devem ser orientadas quanto ao
risco da não utilização de métodos contraceptivos efetivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz único
(como dispositivo ou implante intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção, incluindo um
método de barreira, deve ser utilizado. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos,
envolvendo a paciente na discussão quanto à escolha do método contraceptivo para garantir o seu
engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a paciente tenha amenorreia, ela deve seguir
todos os conselhos sobre contracepção eficaz.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Revisão tratamento: deve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve
revisar o tratamento pelo menos anualmente quando o ácido valproico foi a escolha mais adequada para a
paciente. O médico deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações
congênitas e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente
intrauterino.
Planejamento da gravidez:
• Para a indicação de Epilepsia, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico
especialista deverá reavaliar o tratamento com ácido valproico e considerar alternativas terapêuticas.
O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma
alternativa apropriada antes da concepção e antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a
transição de tratamento não for possível, a paciente deverá receber aconselhamento adicional quanto
aos riscos do uso de ácido valproico para o bebê para suportar a paciente quanto a decisão de fazer
um planejamento familiar.
Se, apesar dos riscos conhecidos de ácido valproico na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando
em consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá
receber ácido valproico para o tratamento de epilepsia. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor
dose eficaz, dividida em diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha
da formulação de liberação prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.
Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja
reavaliado e outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e
estado epiléptico com hipóxia podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.
Todas as pacientes expostas ao ácido valproico durante a gestação devem realizar um monitoramento prénatal especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural ou outras malformações.
As evidências disponíveis não indicam que a suplementação com folato antes da gestação possa prevenir o
risco de defeitos no tubo neural, que podem ocorrer em qualquer gestação.
O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com ácido
valproico e consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.
Categoria de risco: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Más formações congênitas: filhos de mulheres epilépticas expostas a monoterapia com ácido valproico
durante a gravidez apresentaram mais más formações congênitas. Esse risco é maior do que na população
em geral (2-3%). Os tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural, dismorfismo
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facial, fissura de lábio e palato, crânioestenose, problemas cardíacos, defeitos dos rins, vias urinárias e
genitálias, defeitos nos membros e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas do corpo.
A exposição no útero ao valproato também pode resultar em deficiência/perda auditiva devido a
malformações da orelha e/ou nariz (efeito secundário) e/ou devido à toxicidade direta na função auditiva.
Os casos descrevem surdez unilateral e bilateral ou deficiência auditiva. Monitoramento de sinais e
sintomas de ototoxicidade é recomendado.
Transtornos de desenvolvimento: a exposição ao ácido valproico durante a gestação pode causar efeitos
adversos no desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O exato período gestacional
predisposto a esses riscos é incerto e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída.
Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas
ao ácido valproico durante seu período de gestação têm um maior risco de apresentar transtorno relacionado
ao autismo em comparação com a população geral do estudo. Os dados disponíveis sugerem que crianças
expostas ao ácido valproico durante a gestação apresentam risco aumentado de desenvolver transtornos de
déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) comparado com a população em geral.
Risco em neonatos:
• Casos de síndrome hemorrágica foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães
utilizaram ácido valproico durante a gravidez. Essa síndrome hemorrágica está relacionada com
trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas do sangue), hipofibrinogenemia (diminuição do
fibrinogênio do sangue) e/ou a diminuição de outros fatores de coagulação. A afibrinogenemia (caso
em que o sangue não coagula normalmente) também foi relatada e pode ser fatal. Porém, essa
síndrome deve ser distinguida da diminuição dos fatores de vitamina K induzido pelo fenobarbital e
os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes de fatores de coagulação devem ser
investigados em neonatos.
• Casos de hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue) foram relatados em recém-nascidos que as
mães utilizaram ácido valproico durante o terceiro trimestre da gravidez.
• Casos de hipotireoidismo foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido valproico
durante a gravidez.
• Síndrome de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinesia,
transtornos de tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recémnascidos de mães que utilizaram ácido valproico no último trimestre da gravidez.
Lactação: o ácido valproico é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10%
dos níveis sanguíneos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos/crianças lactentes
de mães tratadas com ácido valproico. A decisão quanto à descontinuação da amamentação ou da terapia
com o medicamento deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação para a criança e
o benefício da terapia para a paciente.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: uma vez que este medicamento pode produzir
alteração do sistema nervoso central, especialmente quando combinado com outras substâncias com efeito
semelhante por exemplo, álcool, os pacientes não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou
operar máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não ficam sonolentos com o uso
do medicamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico antes de iniciar o uso de
EPILENIL
®
. Ele dará a melhor orientação sobre como proceder.
Medicamentos que administrados junto ao valproato podem alterar sua depuração:
Ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ou primidona): aumentam a depuração do
valproato.
Antidepressivos: pouco efeito na depuração do valproato.
Medicamentos com importante potencial de interação quando usados junto ao valproato, levando a
alterações das concentrações do valproato no sangue:
Ácido acetilsalicílico: a concentração de valproato no sangue pode aumentar.
Antibióticos carbapenêmicos (ex: ertapenem, imipenem e meropenem): pode levar a redução
significante de valproato no sangue.
Contraceptivos hormonais contendo estrogênio: pode haver diminuição de valproato no sangue e
aumento das crises epilépticas.
Felbamato: pode levar ao aumento de valproato no sangue.
Rifampicina: pode levar ao aumento de valproato no sangue.
Inibidores da protease (ex: lopinavir, ritonavir e outros): podem diminuir os níveis de valproato no
sangue.
Colestiramina: pode levar a uma diminuição nos níveis de valproato no sangue.
Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância:
antiácidos, cimetidina, ranitidina, clorpromazina, haloperidol, paracetamol, clozapina, lítio, lorazepam,
olanzapina, rufinamida.
Medicamentos com outras interações:
Amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de ácido valproico e amitriptilina raramente foi associado
com toxicidade. Considerar a diminuição da dose de amitriptilina/ nortriptilina na presença de valproato.
Carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis sanguíneos de CBZ diminuíram
17% enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na administração em conjunto do ácido
valproico e da CBZ em pacientes epilépticos.
Clonazepam: o uso concomitante de ácido valproico e de clonazepam pode levar a estado de ausência em
pacientes com história desse tipo de crises convulsivas.
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Diazepam: a administração conjunta de ácido valproico aumentou a fração livre de diazepam.
Etossuximida: o ácido valproico inibe o metabolismo de etossuximida.
Lamotrigina: sua dose deverá ser reduzida quando administrada em conjunto com ácido valproico.
Fenobarbital: o ácido valproico inibe o metabolismo do fenobarbital. Todos os pacientes recebendo
tratamento concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade
neurológica.
Fenitoína: há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de ácido valproico e fenitoína em
pacientes com epilepsia. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.
Primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto, pode também estar envolvida em interação
semelhante à do ácido valproico com fenobarbital.
Propofol: pode ocorrer interação significante entre ácido valproico e propofol, levando a aumento no nível
sanguíneo de propofol. Portanto, quando administrado em conjunto com ácido valproico, a dose de propofol
deve ser reduzida.
Nimodipino: tratamento em conjunto com ácido valproico pode aumentar a concentração sanguínea de
nimodipino até 50%.
Tolbutamida: aumento de tolbutamida em pacientes tratados com ácido valproico.
Topiramato e/ou acetazolamida: administração em conjunto com ácido valproico foi associada a
hiperamonemia (excesso de amônia no organismo), e/ou encefalopatia (alterações das funções do cérebro),
além de hipotermia (queda na temperatura do corpo abaixo do normal). Os sintomas de encefalopatia por
hiperamonemia incluem frequentemente alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva
ou vômito. Pessoas com atividade mitocondrial alterada do fígado podem requerer maior atenção.
Varfarina: o ácido valproico aumentou a fração de varfarina no sangue.
Zidovudina: em alguns pacientes soropositivos para HIV, a depuração da zidovudina diminuiu após a
administração de ácido valproico.
Quetiapina: a administração em conjunto com ácido valproico pode aumentar o risco de neutropenia
(redução no número de neutrófilos no sangue) ou leucopenia (redução no número de leucócitos no sangue).
Exame laboratorial: o valproato é eliminado parcialmente pela urina, como metabólito cetônico, o que
pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina.
Irritação gastrointestinal: administrar o medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma
elevação gradual da dose a partir de um baixo nível de dose inicial pode evitar a irritação gastrointestinal.
Não ingerir EPILENIL®
com bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Biolab Sanus Epilenil (Paciente) – 03/2020
Conservar EPILENIL®
(ácido valproico) 250 mg, cápsula gelatinosa mole, em temperatura ambiente (15-
30ºC) e proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
EPILENIL®
é apresentado sob a forma de cápsula gelatinosa mole, cor laranja claro opaco e laranja escuro
opaco, contendo líquido oleoso de coloração amarela, com odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
As cápsulas de EPILENIL®
deverão ser engolidas inteiras, sem mastigar, para evitar irritação local da boca
e garganta.
Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil: a terapia com ácido valproico
deve ser iniciada e supervisionada por um médico especialista. O tratamento com ácido valproico somente
deve ser iniciado em crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros
tratamentos alternativos forem ineficazes ou não tolerados pelas pacientes. O ácido valproico deve ser
prescrito e dispensado em conformidade com as medidas de prevenção à gravidez, conforme descrito no
item 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? e 4. O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?. A dose diária deve ser dividida em, pelo menos, 2 doses individuais.
EPILEPSIA
Dose inicial recomendada: 10-15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência – 15mg/kg/dia). A dose
deve ser aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta desejada,
administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes. Dose máxima
recomendada: 60 mg/kg/dia.
Em caso de uso conjunto com outros medicamentos antiepilépticos, as dosagens desses podem ser reduzidas
pelo médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do
tratamento com ácido valproico ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação
de ocorrência de crises com a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico
concomitante pode ser muito variável e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este
período com relação a aumento da frequência das convulsões. Se a dose total diária exceder 250 mg, ela
deve ser administrada de forma dividida. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
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Interrupção do tratamento: Os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos
pacientes para os quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões generalizadas, pois há
grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral
e risco de morte. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico,
o que poderá ser prejudicial ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento
está indicado.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser descontinuados abruptamente em pacientes nos quais o
medicamento é administrado para prevenir crises mais graves, devido à alta possibilidade de
desenvolvimento de estado epiléptico com falta de oxigênio e risco à vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de EPILENIL
®
15 mg/kg/dia
considerando a administração a cada 8 horas:
Peso
(Kg)
Dose total
diária (mg)
Número de cápsulas 250 mg
Primeira dose do dia
(ex.: 7 horas)
Segunda dose do dia
(ex.: 15 horas)
Terceira dose do dia
(ex.: 23 horas)
10-24,9 250 0 0 1
25-39,9 500 1 0 1
40-59,9 750 1 1 1
60-74,9 1000 1 1 2
75-89,9 1250 2 1 2
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do
horário de tomar a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas cápsulas de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A classificação da frequência das reações adversas deve seguir os seguintes parâmetros.
Frequência das Reações Adversas Parâmetros
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≥ 1/10 (≥10%) Muito comum
≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%) Comum (frequente)
≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%) Incomum (infrequente)
≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01% e < 0,1%) Rara
< 1/10.000 (< 0,01%) Muito rara
Não pode ser estimada Desconhecida
Sistemas Frequência Reação adversa
Alterações congênitas,
hereditárias e genéticas
Más formações congênitas e distúrbios de desenvolvimento – ver
item 5. Advertências e Precauções.
Desconhecida Porfiria aguda.
Alterações do sistema
sanguíneo e linfático
Comum Trombocitopenia.
Incomum
Anemia, anemia hipocrômica,
leucopenia, trombocitopenia
púrpura.
Desconhecida
Agranulocitose, deficiência de
anemia folato, anemia
macrocítica, anemia aplástica,
falência da medula óssea,
eosinofilia, hipofibrinogenemia
linfocitose, macrocitose,
pancitopenia, inibição da
agregação plaquetária.
Investigações
Comum
Aumento de peso, perda de
peso.
Incomum
Aumento da alanina
aminotransferase1
, aumento do
aspartato aminotransferase,
aumento da creatinina
sanguínea, diminuição de folato
sanguíneo, aumento de lactato
desidrogenase sanguíneo1
,
aumento de ureia sanguínea,
aumento do nível de droga,
anormalidade de testes de
função do fígado1
, aumento de
iodo ligado à proteína,
diminuição da contagem de
glóbulos brancos.
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Desconhecida
Aumento de bilirrubina sérica1
,
diminuição de carnitina,
anormalidade do teste de função
da tireoide.
Alteração do sistema nervoso
Muito comum Sonolência, tremor.
Comum
Amnésia, ataxia, tontura,
disgeusia, cefaleia, nistagmo,
parestesia, alteração da fala.
Incomum
Afasia, incoordenação motora,
disartria, distonia,
encefalopatia2
, hipercinesia,
hiperreflexia, hipertonia,
hipoestesia, hiporreflexia,
convulsão3
, estupor, discinesia
tardia, alteração na visão.
Desconhecida
Asteríxis, atrofia cerebelar4
,
atrofia cerebral4
, desordem
cognitiva, coma, desordem
extrapiramidal, distúrbio de
atenção, deficiência da
memória, parkinsonismo,
hiperatividade psicomotora,
habilidades psicomotoras
prejudicadas, sedação5
.
Alteração do labirinto e ouvido
Comum Zumbido no ouvido.
Incomum
Surdez6
, distúrbio auditivo,
hiperacusia, vertigem.
Desconhecida Dor de ouvido.
Alteração respiratória, torácica e
mediastino
Incomum
Tosse, dispneia, disfonia,
epistaxe.
Desconhecida Efusão pleural.
Alteração gastrointestinal
Muito comum Náusea7
.
Comum
Dor abdominal, constipação,
diarreia, dispepsia7
, flatulência,
vômitos7
.
Incomum
Incontinência anal, alteração
anorretal, mau hálito, boca seca,
disfagia, eructação,
sangramento gengival, glossite,
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hematêmese, melena,
pancreatite8
, tenesmo retal,
hipersecreção salivar.
Desconhecida
Distúrbios gengivais, hipertrofia
gengivais, aumento da glândula
parótida.
Alteração urinária e renal
Incomum
Hematúria, urgência em urinar,
poliúria, incontinência urinária.
Desconhecida
Enurese, síndrome de Fanconi9
,
falência renal, nefrite do túbulointersticial.
Alteração nos tecidos e pele
Comum
Alopecia10, equimose, prurido,
rash cutâneo.
Incomum
Acne, dermatite esfoliativa, pele
seca, eczema, eritema nodoso,
hiperidrose, alteração na unha,
petéquias, seborreia.
Desconhecida
Vasculite cutânea, síndrome de
hipersensibilidade sistêmica a
drogas (Síndrome DRESS ou
SHSD), eritema multiforme,
alteração do cabelo, alteração do
leito ungueal, reação de
fotossensibilidade, síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica.
Alteração de tecidos conectivos
e muscular esquelético
Incomum
Espasmo muscular, convulsão
muscular, fraqueza muscular.
Desconhecida Diminuição da densidade óssea,
dor óssea, osteopenia,
osteoporose, rabdomiólise,
lúpus eritematoso sistêmico.
Alteração endócrina
Desconhecida Hiperandrogenismo11
,
hipotireoidismo, secreção
inapropriada de hormônio
antidiurético.
Alteração do metabolismo e
nutrição
Comum
Diminuição do apetite, aumento
do apetite.
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Incomum
Hipercalemia, hipernatremia,
hipoglicemia, hiponatremia,
hipoproteinemia.
Desconhecida
Deficiência de biotina,
dislipidemia, hiperamonemia,
resistência à insulina, obesidade.
Neoplasias benignas, malignas e
não específicas (incluem cistos
e pólipos)
Incomum Hemangioma de pele.
Desconhecida Síndrome mielodisplásica.
Desordens vasculares Incomum
Hipotensão ortostática, Pallor,
desordem vascular periferal,
vasodilatação.
Alterações gerais e condições de
administração local
Muito comum Astenia.
Comum
Alteração na marcha, edema
periférico.
Incomum
Dor no peito, edema facial,
pirexia.
Desconhecida Hipotermia.
Alteração hepatobiliar Desconhecida Hepatotoxicidade.
Alteração na mama e sistema
reprodutivo
Incomum
Amenorreia, dismenorreia,
disfunção erétil, menorragia,
alteração menstrual,
metrorragia, hemorragia
vaginal.
Desconhecida
Aumento das mamas,
galactorreia, infertilidade
masculina12, menstruação
irregular, ovário policístico.
Alteração psiquiátrica
Comum
Sonhos anormais, labilidade
emocional, estado de confusão,
depressão, insônia, nervosismo,
pensamento anormal.
Incomum
Agitação, ansiedade, apatia,
catatonia, delírio, humor
eufórico, alucinação,
hostilidade, transtorno de
personalidade.
Desconhecida
Comportamento anormal,
agressão, angústia emocional,
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transtorno de aprendizagem,
transtorno psicótico.
Alteração cardíaca Incomum
Bradicardia, parada cardíaca,
insuficiência cardíaca
congestiva, taquicardia.
Alteração nos olhos
Comum Ambliopia, diplopia.
Incomum
Cromatopsia, olho ressecado,
distúrbio ocular, dor nos olhos,
desordem da lacrimal, miose,
fotofobia, deficiência visual.
Alteração do sistema
imunológico
Desconhecida
Reação anafilática,
hipersensibilidade.
Infecção e infestações
Comum Infecção.
Incomum
Bronquite, furúnculo,
gastroenterite, herpes simples,
gripe, rinite, sinusite.
Desconhecida
Otite média, pneumonia,
infecção do trato urinário.
Lesão, intoxicação e
complicações processuais
Comum Lesão.
1 Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade séria.
2 Encefalopatia com ou sem febre foi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com
ácido valproico sem evidência de disfunção hepática ou altos níveis plasmáticos inapropriados de
valproato. Apesar da recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais
em pacientes com encefalopatia hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de
ureia subjacente. Encefalopatia na ausência de níveis elevados de amônia também foi observada.
3 Considerar crises graves e verificar item 5. Advertências e Precauções.
4 Reversíveis e irreversíveis. Atrofia cerebral também foi observada em crianças expostas ao ácido
valproico em ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de
desenvolvimento e prejuízo psicomotor.
5 Observado que pacientes recebendo somente ácido valproico, mas ocorreu em sua maioria em pacientes
recebendo terapia combinada. Sedação normalmente diminui após a redução de outros medicamentos
antiepilépticos.
6 Reversíveis ou irreversíveis.
7 Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.
8
Inclui pancreatite aguda, incluindo fatalidades.
9 Observada primariamente em crianças.
10 Reversíveis.
11 Com eventos aumentados de hirsutismo, virilismo, acne, alopecia de padrão masculino, andrógeno.
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12 Incluindo azoospermia, análise de sêmen anormal, diminuição da contagem de esperma, morfologia
anormal dos espermatozoides, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses muito altas podem causar alteração de consciência podendo chegar ao coma. Doses de EPILENIL®
acima do recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração, pressão baixa e colapso/choque
circulatório e coma profundo. Nesses casos, a pessoa deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados
médicos.
A presença de teor de sódio nas formulações de EPILENIL®
pode resultar em excesso de sódio no sangue,
quando administradas em doses acima do recomendado.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise ou hemodiálise mais hemoperfusão podem resultar em uma
significante remoção da substância. O benefício da lavagem gástrica ou vômito irá variar de acordo com o
tempo de ingestão.
Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção do fluxo urinário
adequado. O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de
valproato de sódio sobre o sistema nervoso central, entretanto, como a naloxona pode, teoricamente reverter
os efeitos antiepilépticos do valproato de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE
RECEITA
Registro MS – 1.0974.0046
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143
Fabricado por
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Rua Solange Aparecida Montan 49
Jandira SP 06610-015
CNPJ 49.475.833/0014-12
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Registrado por
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Av. Paulo Ayres 280
Taboão da Serra SP 06767-220
SAC 0800 724 6522
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Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:

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